Um novo projeto de lei, apresentado pelo Deputado Federal Ismael Alexandrino (PSD-GO), visa trazer uma verdadeira revolução ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A ideia é utilizar blockchain e outras tecnologias para modernizar o sistema e torná-lo mais eficiente, seguindo padrões internacionais.
O deputado observa que o SUS precisa se adaptar às novas demandas e que a interoperabilidade entre seus sistemas é essencial para melhorar a experiência e o atendimento dos cidadãos. Isso significa que os dados devem ‘conversar’ entre si, facilitando a vida de quem busca atendimento em saúde.
A modernização proposta, segundo Ismael, não só aumenta a eficiência, mas também contribui para a segurança das informações dos brasileiros. Ele destaca que a tecnologia blockchain pode ser útil para rastrear dados, garantindo segurança e transparência, características fundamentais em um sistema tão crucial. Ele descreve essa tecnologia como uma “cadeia de blocos criptografados que protege a imutabilidade de dados” no SUS.
Um Brasil como referência em saúde digital
O deputado imagina um futuro onde o Brasil seja reconhecido como um líder em saúde digital. Ele também expressa preocupação com a proteção dos dados pessoais dos brasileiros, especialmente em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A blockchain, segundo o parlamentar, viria a ser uma grande aliada nesse contexto, dificultando fraudes e alterações não autorizadas nas informações.
Além disso, ele fala sobre o uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e Big Data, para análises mais precisas e diagnósticos preditivos. A ideia é que essa combinação de ferramentas transforme a forma como os atendimentos são realizados, integrando tudo de maneira que a experiência do usuário melhore significativamente.
Um ponto chave do projeto é o Prontuário Eletrônico Unificado, que permitiria que todos os dados de saúde de uma pessoa estivessem acessíveis em diferentes unidades de atendimento. Isso facilitaria o atendimento integral e fluido dos pacientes.
Economizando e melhorando o SUS em cinco anos
Ismael acredita que a implementação desse projeto poderá ocorrer em até 24 meses, caso receba o apoio necessário no Congresso. Ele imagina um cenário em que, em cinco anos, essa transformação digital poderia gerar uma economia significativa, reduzindo desperdícios e otimizando os recursos que seguem disponíveis. Isso beneficiaria aproximadamente 150 milhões de brasileiros que dependem do SUS.
O deputado destaca a intenção de priorizar o uso de tecnologia nacional e de código aberto, minimizando custos e impactos financeiros. Ele acredita que, ao caminhar nessa direção, o Brasil não só se tornará um exemplo a ser seguido na América Latina, como também atrairá investimentos tanto nacionais quanto internacionais.
